Sou dessas que quando pensa em outubro só consegue pensar em coisas boas: “Natal tá quase!”, “Meu aniversário tá quase!”, “É primaveraaaaaa, te amuuuu!”, “Feriado prolongado!”, “Dia das crianças, ebaaa!” – opa! Pera-ae!
Pronto! Agora a estória é diferente. A nenê já é quase uma criança que entende as coisas e me dói na alma perguntas como: “que que eu dou pra nenê de dia das crianças, hein?” ou “preciso comprar algo pra nenê!” Gente! Não! É claro que a nenê já ama ganhar presentes de todos os tipos desde brinquedos barulhentos que tocam músicas aleatórias no meio da madrugada e faz com achemos que a casa está sendo invadida por ninjas até caixas de fósforos vazias mas fazê-la entender que certas datas do ano estão relacionadas diretamente ao consumo, detestável.
O dia das crianças devia ser aquele dia que o adulto tem a obrigação de gastar cada minuto do ladinho desta criança – ok, eu sei que passei a pensar assim agora, só porque sou mãe, porque enquanto era filha era all about the gifts – mas eu devia ter sido ensinada a pensar assim. Quero que minha filha cresça entendendo que consumismo é ruim. Que geralmente compramos o que não precisamos. Que menos é mais…
Iremos à praia neste dia das crianças e este será seu presente; ela terá a oportunidade de brincar, correr, nadar, virar um risole na areia e tudo isso com a mamãe e o papai, só pra ela.
E enquanto eu puder me proponho a afastá-la deste consumismo ruim. Pretendo ensiná-la que doar e ajudar quem precisa é fofo e gratificante. E porque não uma troca de brinquedos em bom estado?
O melhor presente é mesmo curtire a criança ,passar com ela o maior tempo possível e ensinar a fazer a troca d brinquedos é bem importante.Parabéns pelas iéias.
Hahahahaha “virar um risole”. Risole mais fofo!!!!